Mais de 10 pessoas ficaram feridas depois de serem atropeladas na tarde desta última quarta-feira, (02/11/2022), durante uma manifestação na rodovia Washington Luís, em Mirassol (SP). O motorista, de 28 anos, é professor e acabou sendo agredido pelos manifestantes.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a manifestação acontecia na pista sentido São José do Rio Preto e, em determinado momento, um manifestante passou a incitar a população a bloquear totalmente o trânsito, onde as pessoas que estavam às margens da rodovia foram para o meio da via, impedindo então a passagem dos veículos. O motorista I.L.J., de 28 anos, que passava pelo local dirigindo um Fox, acelerou e acabou atropelando os manifestantes.

Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas, entre elas dois policiais que estavam no local. Porém, elas ainda não foram identificadas, pois foram socorridas para diversos hospitais e Pronto Socorros. Há informações de que apenas uma pessoa teria sofrido ferimentos mais graves, mas também ainda não há identificação.

O motorista foi abordado por policiais rodoviários e manifestantes passaram a agredi-lo com socos, chutes, sendo retirado do local por policiais. Junto com ele estava a mãe como passageira do veículo.

Em seguida o grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro passaram a depredar o veículo, que ficou completamente destruído. O motorista passou pelo teste do bafômetro, que deu negativo. Para a polícia ele contou que estava saindo de Mirassol com destino a São José do Rio Preto, quando as pessoas passaram a impedir sua passagem e começaram a agredi-lo ainda dentro do automóvel, onde, com medo, ele então acelerou o veículo e acabou atingindo algumas pessoas.

O professor sofreu ferimentos no rosto causados pelas agressões dos manifestantes e não resistiu ao ser detido. Ele foi preso em flagrante por homicídio e está preso na carceragem da DEIC em Rio Preto, onde deverá passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (03/11).

JORNALISTAS AGREDIDOS
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Uma equipe de jornalistas da Record TV, que realizava a cobertura do acidente ao vivo, acabou sendo agredida pelos manifestantes. O grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro cercou o repórter e o cinegrafista, jogou água e desferiu socos e chutes contra os profissionais.

Na agressão, o microfone do repórter foi jogado ao chão e acabou sendo danificado. Felizmente eles não sofreram ferimentos, mas relataram em suas redes sociais que viveram momentos de terror, pensando que não sairiam vivos do local.

O caso foi registrado na polícia, que vai investigar o caso.