
A pequena Analice Spizamilio Quioatto, de apenas 1 ano e 1 mês, trava uma luta pela chance de andar sem dor. Diagnosticada com displasia de quadril bilateral grau IV, o estágio mais grave da doença, a menina precisa passar por uma cirurgia de alto custo em São Paulo. Seus pais, Juliane Spizamilio Moreno Quioatto e Abner Quioatto da Silva, ambos autônomos, pedem ajuda da comunidade para arrecadar os recursos necessários.
“A cirurgia é muito cara e eu e o pai dela somos autônomos. Estamos fazendo uma Vakinha online para a cirurgia dela. Agora estamos esperando resposta do convênio da Unimed, para que paguem pelo menos o hospital”, explicou Juliane à Gazeta do Interior.
O procedimento custa R$ 72.500,00, sendo R$ 62.500,00 da equipe médica, R$ 7.500,00 da anestesista e R$ 2.500,00 da instrumentadora. Para despesas adicionais e taxas da plataforma de arrecadação, a meta total da família é de R$ 82.500,00. Até a publicação desta reportagem, haviam sido arrecadados R$ 36.196,78.
Analice nasceu no dia 4 de agosto de 2024, prematura de 29 semanas. Durante a gravidez, sua mãe enfrentou a chamada “bolsa rota”, condição rara em que a bolsa amniótica se rompe antes da hora. Foram 11 semanas críticas, com pouquíssimo líquido para o desenvolvimento do bebê.
“Eu fiquei toda a gestação sentadinha, com as pernas dobradas, na posição que os médicos chamavam de Buda. Isso acabou prejudicando o meu quadril”, diz o relato emocionado escrito pela família em nome da pequena.
Após o parto, a bebê precisou ser reanimada e passou 49 dias na UTI Neonatal do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), em São José do Rio Preto (SP). No exame de rotina, foi identificada a displasia grave nos quadris.
O tratamento inicial, com o uso de suspensório ortopédico, não pôde ser feito porque Analice precisou passar por uma cirurgia de hérnia inguinal aos três meses de vida. Depois, já não havia mais possibilidade de sucesso com o aparelho. Uma tentativa de correção com gesso também não funcionou. Agora, a única saída é a cirurgia especializada.
Segundo especialistas, a displasia de quadril grau IV pode comprometer de forma irreversível a capacidade de andar, além de causar dor intensa ao longo da vida. “Se não for consertado logo, posso nunca conseguir andar e sentir muita dor no futuro”, descreve a própria família na campanha online.
Os pais de Analice reforçam que cada contribuição é essencial:
R$ 62.500,00 – equipe médica da cirurgia
R$ 7.500,00 – anestesista
R$ 2.500,00 – instrumentadora
R$ 10.000,00 – despesas extras e taxas da plataforma
“Eu sou só um bebê, mas já sei que o mundo tem pessoas boas. Se você puder me ajudar com uma doação ou compartilhar nossa Vakinha, vou ficar mais perto de dar meus primeiros passos”, diz o texto de agradecimento em nome de Analice.
A família espera que a Unimed cubra parte das despesas hospitalares, mas destaca que não pode esperar pela burocracia. “O tempo é curto, cada dia faz diferença para o futuro dela”, ressalta Juliane. Clique no link e ajude.
Últimas notícias
