São José do Rio Preto

HCM de Rio Preto (SP) demite funcionário após suspeita de abuso sexual contra paciente

autor: Por Gazeta do Interior - São José do Rio Preto

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O Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto (SP) emitiu uma nota nesta terça-feira, (20/05/2025), após demitir um funcionário por suspeita de abusar sexualmente de uma criança, dentro da instituição. 

A Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (Funfarme) disse que, assim que tomou ciência do ocorrido, no começo deste mês, a instituição apurou o caso internamente e, identificando indícios de veracidade, comunicou imediatamente às autoridades competentes, cumprindo todos os protocolos legais e promovendo a demissão por justa causa do colaborador envolvido.

De acordo com a Fundação, o hospital prestou, desde o primeiro momento, acolhimento e suporte psicológico à criança e aos pais, mobilizando sua equipe multidisciplinar para garantir o amparo necessário diante da gravidade da situação. O fato está sendo acompanhado pela Vara da Infância e Juventude de Rio Preto.

A Funfarme, que administra o HCM, reiterou seu repúdio a qualquer forma de violência, e classificou como inverídicas informações que estão sendo divulgadas, que acusou a instituição de ter sido palco de diversos casos de abuso sexual. Segundo a instituição, não há registros de reincidência ou múltiplas ocorrências, e as alegações são consideradas “graves e danosas, por comprometerem a credibilidade de um hospital reconhecido pela humanização no atendimento às crianças e gestantes”, disse em nota.

O HCM destaca ainda que é referência regional no acolhimento de vítimas de violência, sendo responsável pelo Projeto Acolher, que oferece suporte médico, psicológico, jurídico e social a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual e agressões físicas. O projeto atende moradores de São José do Rio Preto e dos outros 101 municípios cobertos pelo Departamento Regional de Saúde (DRS 15), com ações também voltadas à prevenção e conscientização.

A reportagem apurou que, após o caso, o funcionário, que era morador de Bady Bassitt (SP), cometeu suicídio. A investigação segue em andamento.