
Anderson iria entregar drogas, mas acabou sendo atraído para uma emboscada; esposa e filha também foram mortas
A Polícia Civil concluiu o inquérito policial e indiciou três homens pelas mortes de Anderson Givago Marinho, 35 anos, sua esposa Mirele Regina BeraldoTofalete, de 32 anos, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, de 15 anos. As investigações concluíram que a execução da família teve como motivação o tráfico de drogas.
O inquérito foi conduzido pelo delegado Tiago Madlum Araújo. Anderson teria sido chamado para realizar uma entrega de uma quantidade expressiva de drogas, mas uma testemunha, ligada ao grupo para quem ele atuava, disse à polícia que ele foi atraído para uma emboscada, e morto por motivos que não foram esclarecidos.
A família desapareceu em 28 de dezembro e os corpos foram encontrados no dia 1º de janeiro, já em estado de decomposição na zona rural de Votuporanga. Dentre os indiciados no inquérito, dois negam envolvimento nos homicídios e um permaneceu em silêncio.
O inquérito concluiu que a família foi morta em sequência e de uma maneira rápida. O primeiro a ser executado foi Anderson, que foi atingido fora do veículo, enquanto conversava com o atirador. Quando os autores perceberam que havia mais gente no carro, resolveram matar mãe e filha.
Mirele foi morta enquanto ainda estava com o cinto de segurança. Isabelly ainda tentou chamar a polícia, mas a ligação para o número 190 não chegou a ser completada.
O inquérito segue agora para o Ministério Público. A Polícia Civil solicitou a conversão das prisões dos acusados de temporárias em preventivas.