Ibirá

Polícia Civil de Ibirá (SP) recupera peças avaliadas em quase R$ 60 mil após denúncia de golpe com CNPJ de ex-sócio

autor: Por Gazeta do Interior - Ibirá

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Um empresário de 47 anos procurou a delegacia de Ibirá (SP) nesta última sexta-feira (13/06/2025), após descobrir que o CNPJ de sua empresa pode ter sido utilizado indevidamente por um ex-sócio, com quem teve uma sociedade por cerca de seis anos prestando serviços com máquinas pesadas. A Polícia Civil conseguiu recuperar a mercadoria que havia sido comprada, avaliada em quase R$ 60 mil.

De acordo com o boletim de ocorrência, a parceria empresarial teria sido encerrada há aproximadamente dois anos, mas nesta data ele foi surpreendido com uma ligação de um escritório de contabilidade informando que seu nome estaria vinculado à emissão de uma nota fiscal de devolução de peças para uma carregadeira.

Segundo o relato, o ex-sócio teria tentado emitir a nota em nome da vítima, que ficou surpresa, pois não havia realizado nenhuma compra recentemente. A transação teria sido feita junto a uma empresa fornecedora de peças, onde ambos ainda possuíam uma senha de acesso ativa desde o período da sociedade. A nota de devolução seria necessária porque a peça havia sido adquirida com base em troca, e, caso não fosse devolvida no prazo de 30 dias, uma multa de R$ 30 mil seria aplicada ao CNPJ da vítima.

A vítima registrou boletim de ocorrência alegando que não autorizou qualquer compra em seu nome e que buscaria junto à empresa responsável o bloqueio ou alteração da senha utilizada anteriormente na sociedade.

Ainda na sexta-feira (13), após o registro do caso, a Polícia Civil de Ibirá realizou diligências e conseguiu recuperar seis injetores de combustível com acionamento hidráulico, cada um avaliado em R$ 9.500, totalizando R$ 57 mil. As peças estavam em posse do ex-sócio, que confirmou ter realizado a compra usando uma senha que ainda possuía. Ele alegou, no entanto, que o nome do antigo sócio teria sido utilizado por engano na nota fiscal.

O caso foi registrado como estelionato e segue sob investigação pela equipe do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Ibirá.