Moradores e motoristas que trafegam pelo final da Avenida Alfredo Antônio de Oliveira, no bairro Jardim Nunes, em São José do Rio Preto (SP), convivem com um grave ponto de alagamento que se repete a cada nova chuva.
O local, situado no início da Rodovia Délcio Custódio da Silva, nas proximidades do Sindicato dos Metalúrgicos, se transforma em um verdadeiro lago durante temporais, como o ocorrido nesta terça-feira (03/06), gerando risco e transtornos para a população.
(Avenida é uma das principais da região e importante rota de acesso à bairros)
A ausência de infraestrutura básica — como valas de escoamento, calçadas ou bueiros — agrava a situação. Motoristas se arriscam ao tentar atravessar o trecho alagado, e, após o recuo da água, uma espessa camada de lama toma conta da pista, que também sofre com buracos e a falta de manutenção. O problema afeta diretamente uma das principais rotas de tráfego da zona norte da cidade e o acesso ao município vizinho de Ipiguá (SP).
Comerciantes e moradores relatam abandono e dizem que, apesar das reiteradas reclamações, o poder público não tomou providências concretas. “A gente paga imposto e não tem o mínimo de infraestrutura. Já vi carro quebrando aqui, gente caindo de moto. É um descaso total”, afirmou um comerciante da região.
Questionada, a Prefeitura de Rio Preto afirmou, por meio de nota, que o problema é resultado de omissões da gestão anterior. Segundo a administração atual, o trecho foi deixado sem nenhuma medida corretiva ou planejamento para drenagem, o que contribuiu para o agravamento da situação.
A Secretaria de Obras informou que irá enviar equipes técnicas ao local, dentro do prazo de 15 dias, para realizar estudos detalhados e identificar as intervenções necessárias. O objetivo, segundo a pasta, é encontrar soluções que garantam segurança e bem-estar à população, embora ainda não haja um prazo definido para o início das obras.
Enquanto isso, quem precisa passar pelo local continua enfrentando lama, buracos e o risco de novos alagamentos a cada chuva.
