
A cidade de Ribeirão Preto (SP) foi palco de um caso chocante de envenenamento que resultou na morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos. O laudo toxicológico confirmou a presença de "chumbinho", um veneno de uso proibido, no organismo da vítima. O marido de Larissa, o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, e sua mãe, Elizabete Arrabaça, de 67 anos, foram presos preventivamente sob suspeita de envolvimento no crime.
Segundo as investigações, Larissa faleceu em março deste ano após ingerir uma cápsula de omeprazol supostamente contaminada com o veneno. Em uma carta escrita à mão, Elizabete afirmou que tanto ela quanto a nora tomaram o medicamento sem saber da contaminação. Ela alegou que os remédios foram retirados da casa de sua filha Nathalia, que havia falecido um mês antes, e que o veneno poderia ter sido introduzido acidentalmente por Nathalia, que teria comprado o raticida para uso doméstico.
A polícia também exumou o corpo de Nathalia para investigar a possibilidade de envenenamento, já que sua morte havia sido registrada como infarto. Além disso, o Ministério Público de São Paulo revelou que Elizabete pesquisou sobre "chumbinho" na internet antes das mortes, o que levanta suspeitas sobre a versão de acidente.
O delegado responsável pelo caso solicitou a prisão temporária de Luiz Antonio e Elizabete após o laudo toxicológico confirmar o envenenamento. A defesa de Luiz Antonio nega o envolvimento dele no crime e alega que a prisão é ilegal.
O caso continua sob investigação, e as autoridades buscam esclarecer as circunstâncias das mortes e a responsabilidade dos envolvidos.
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