A Polícia Ambiental inicia na próxima segunda-feira (26/05/2025) a “Operação Huracán”, uma força-tarefa que se estende até 30 de maio e tem abrangência em todo o Estado de São Paulo. Com foco na prevenção de incêndios florestais, queimadas ilegais e crimes ambientais, a iniciativa integra o calendário estratégico do Governo do Estado para o período de estiagem, quando os riscos de fogo em vegetações aumentam consideravelmente.

Segundo a polícia, a Operação está alinhada às diretrizes do Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais — Operação São Paulo Sem Fogo, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL), em colaboração com órgãos como o Departamento de Proteção e Fiscalização Ambiental (DPFA), CETESB, Fundação Florestal, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Militar.

Durante os cinco dias de mobilização, as equipes especializadas da Polícia Ambiental atuarão de forma intensa e ostensiva nas seguintes frentes:
Fiscalização de áreas canavieiras, avaliando a execução dos Planos de Prevenção a Incêndios (PPI), com foco em aceiros, monitoramento e pontos críticos;

Vistorias em faixas de domínio de rodovias, ferrovias e estradas vicinais, que frequentemente são vetores de propagação do fogo;

Diagnóstico de condições de aceiros em áreas de vegetação nativa, unidades de conservação e reservas legais;

Verificação do cumprimento da legislação ambiental, conforme critérios estabelecidos pelas Resoluções SMA nº 81/17 e Portaria CFA nº 16/17;

Patrulhamento preventivo e repressivo contra a fabricação e soltura de balões, prática considerada crime ambiental pela Lei Federal nº 9.605/98.

A presença antecipada das equipes tem como objetivo estimular boas práticas entre produtores rurais e empresas do setor sucroalcooleiro, promovendo ações concretas para reduzir os riscos de incêndios. Além disso, a operação busca reforçar a cultura de preservação ambiental e o respeito às normas legais.

A Operação Huracán representa mais um passo do Estado de São Paulo no enfrentamento aos impactos da estiagem, priorizando a segurança ambiental, o patrimônio natural e a integridade da população.