

Um policial militar foi condenado a quase 30 anos de prisão nesta última quinta-feira, (27/02/2025), durante júri popular, por matar João Gonsalves Filho, de 39 anos, em dezembro de 2022, em Cedral (SP). Um açougueiro, que ajudou a cometer o crime, foi condenado a 17 anos.
O PM, Eduardo José de Andrade, de 23 anos e Pierre Henrique de Souza respondiam pelos crimes de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e também ocultação de cadáver. Após mais de 12 horas de julgamento, em São José do Rio Preto (SP), os jurados consideraram os dois culpados, onde Eduardo foi condenado a 29 anos e 4 meses e Pierre a 17 anos e 2 meses.
Os dois acusados já estavam presos preventivamente e não poderão recorrer em liberdade. A defesa deles disse que vai recorrer das sentenças.
Conforme a Gazeta mostrou, a motivação seria por causa de uma dívida de drogas, no valor de R$ 300,00, que José devia para o policial militar, que era um traficante da cidade. O açougueiro, que também devia drogas ao PM, teria ajudado a cometer o crime como pagamento da dívida.
João Gonsalves Filho desapareceu em dezembro de 2022. Através de imagens de câmeras de segurança, a Polícia Civil descobriu que ele foi levado pelo PM, no carro dele, até um canavial, onde acabou sendo morto com um tiro nas costas. No dia 6 de abril do ano seguinte, a ossada dele foi encontrada próxima à rodovia João Neves, entre Potirendaba e Cedral, junto com alguns pertences.