Cadastro de moradores de Potirendaba some e pacientes ficam sem medicamentos
Posted by Luiz Aranha at 13:42
Moradores de Potirendaba procuraram a Gazeta por conta da demora na entrega de medicamentos no município. A justificativa da prefeitura é que o sistema mantido pela administração da prefeita Gislaine Franzotti teria sido deletado e todos os cadastros teriam sumido.
Em média, 50 pacientes tiveram a entrega de medicamentos atrasada desde o fim do ano passado. Os remédios mais procurados são Enoxaparina, Insulina Alantus, Fita Reajente e Carvedilol.
Um dos problemas que atrasou a entrega foi um sistema criado durante a gestão de Gislaine e que parou de funcionar, coincidentemente, no fim do ano passado. Nele continha dados de pacientes da cidade que pegavam medicamentos de auto custo ou não.
Outro motivo para o atraso foi o encerramento de contrato com a farmácia fornecedora no dia 31 de dezembro. Questionada sobre um aditamento de contrato, a prefeitura alega que não pôde ser feito porque não é permitido aditar um contrato de uma administração anterior.
“No último dia 13 foi iniciado o processo para um pedido emergencial e no dia 17 os remédios começaram a ser entregues”, afirma a prefeitura em nota.
A dona de casa, Elizangela Cristina, conta que desde a primeira semana de janeiro que está indo atrás da medicação Digeplus e não consegue. “A resposta é sempre a mesma. As funcionárias afirmam que a medicação não chegou da distribuidora. Eu tive que fazer um novo cadastro, levando toda documentação novamente e isso só atrasou tudo”, conta.
Ela fala ainda que por conta do atraso, teve que comprar a medicação. “Eu tive que deixar de pagar a conta de água para comprar o remédio. Eu uso duas caixas de comprimidos por mês. Cada caixa custa R$ 31,50”, fala Elizangela.
A prefeitura diz que nem todos os medicamentos são de alto custo, porém não são entregues pela farmácia popular, com exceção do Prolopa. Do dia 1º até esta sexta-feira, dia 20, a prefeitura gastou R$ 19 mil com remédios, R$ 15 mil em remédios manipulados e R$ 18 mil em fraldas.
De todos os medicamentos atrasados, 80% deles já foram entregues. A prefeitura disse ainda que procurou o desenvolvedor do sistema e que fará um contrato com o empresário, já que o programa estaria desativado. Gislaine não foi encontrada para falar sobre o assunto.
(Foto: Reprodução Google)
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