Após 13 anos recebendo esgoto, Rio São Domingos finalmente começa ser despoluído

Posted by Da Gazeta do Interior at 6:00 Comments Print

Um benefício não só para municípios, mas também como para toda a natureza. Finalmente, após 15 anos recebendo esgoto, o Rio São Domingos que corta três cidades da Gazeta começou a ser despoluído.

Isso porque o rio que nasce em que nasce em Santa Adélia, recebia esgoto de Pindorama, Catanduva, Catiguá, Tabapuã e Uchôa. Com o passar dos anos, esses municípios passaram a tratar, menos Catanduva, que o maior município da região depois de Rio Preto.

Agora Catanduva tem uma estação de tratamento de esgoto e foi inaugurada no fim do mês passado. A Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva, SAEC, acredita que em breve deve funcionar com 100% da capacidade.

A estação começou a ser construída em 2012, era para ser entregue no ano passado, mas atrasou e só foi inaugurada há pouco mais de um mês. A obra que custou mais de R$ 24 milhões deve atender cerca de 180 mil habitantes por até 25 anos.

Por minuto chegam ao local 19 mil litros de esgoto. Depois de passar por quatro grandes tanques, o volume já filtrado é devolvido para o rio, sem poluição. A exigência da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, Cetesb, é que Catanduva, com a estação de tratamento, devolva o rio da mesma forma que recebe, principalmente com relação ao nível de oxigênio. Nos últimos testes, a Companhia comprovou que o nível de oxigênio dobrou, não chegou ao ideal, mas já está bem próximo.

Para o gerente da Cetesb, Antônio Falco Junior, essa é uma obra importante, mas que vai levar um tempo para o rio ser completamente despoluído. “Temos que torcer para que chova bastante, pois só assim vai limpando o fundo do rio. A sedimentação de detritos acumulada no fundo do leito é grande devido a quantidade de anos recebendo esgoto, então isso vai levar um tempo”, afirma.

O São Domingos deságua no rio Turvo, um dos maiores e mais importantes rios da nossa região pela riqueza na quantidade de espécies e peixes existentes nele.

(Foto: Diogo De Maman/Gazeta do Interior-arquivo)

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